sexta-feira, fevereiro 17

Sinto-me só. Sinto-me triste. As lágrimas tornaram-se minhas melhores amigas. Somos inseparáveis. Está cada dia pior. Estou de mal com quem eu amo, sem nem ao menos saber o  porquê. Está tudo tão confuso... tudo está acontecendo tão rápido, que eu encontro-me à beira de um precipício, um precipício que leva a um duro fim. Briguei com meus pais, briguei com a minha irmã... minha vida não é mais tão feliz quanto antes. É como em um teatro em que as cortinas se fecham lentamente, e o público não ousa aplaudir. Depressão? Talvez. Já não duvido de mais nada. Meus amigos me ajudam, sim. Mas somente ela, somente ela é capaz de me salvar. Somente ela pode me fazer feliz. E se ela está de mal comigo, eu não sei... só sei que a saudade aperta, que a dor é demais. Só sei que dependo dela para ser quem eu realmente sou: uma pessoa alegre, extrovertida, sem preocupações... e não esse saco de merda que eu atualmente chamo de "eu".

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