Ao passo que a devastação evoluía, eu, Keinan e Justin, juntos ao comitê de operações especiais do Reino, recebemos um telegrama urgente das Nações do Vento e da Água que dizia o seguinte:
"A destruição se propaga. Infelizmente, o véu mágico da neblina
não nos permite ataque frontal, devido ao tratado de nº 18, de 10/09/1946,
que ordena que as Nações da Terra, Vento e Água são estrategicamente
proibidas de usarem seus poderes ao máximo.
Portanto, junto ao Comitê inter-galáctico de Magia e Bruxaria (CIMB),
as Nações do Vento e Água pedem a revogação do contrato.
Favor responder com urgência.
Atenciosamente, CIMB."
Obviamente, todos ficamos perplexos. O contrato não era quebrado há anos, e se fora pedida a sua quebra, algo realmente perigoso estava acontecendo. Infelizmente, quando se é o Príncipe da Nação da Terra, como é o meu caso, tenho que resolver esse tipo de encrenca. Porém, quando eu iria me oferecer para resolver isso, meu irmão Justin me interrompeu:
- Alexander... - disse Justin.
- Quê?
- Hm... Alex. Deixe isso comigo. Eu sou a pessoa mais rápida em todos os universos existentes. Isso fora que eu também sou um Príncipe, portanto não fará diferença alguma ao CIMB receber a mim ou a você. Partindo agora, devo chegar à Nação do Vento em cerca de 0,0000000000000000000000001/ms (milissegundos). Logo que chegar, eu resolvo os problemas por lá e depois me dirijo imediatamente à Nação da Água.
Era isso o que gostava em meu irmão. Ele era autêntico, e não tinha medo algum de ser mais veloz do que a luz. Isso porque mesmo alguém ou alguma coisa na velocidade da luz levaria cerca de 16,5 segundos para chegar à Nação do Vento. Como a velocidade da luz é de aproximadamente 300.000km/s, isso significa que a Nação do Vento ficava a 4.950.000km de distância. Isso à medida do Mundo Mágico, é claro.
- Então, quando você parte? - perguntei.
- Agora! - disse Justin, sumindo em um piscar de olhos e com um estrondoso "Buuuum!", que era o barulho ouvido quando ele quebrava a barreira do som.
Agora que quase tudo já estava a caminho de ser resolvido, só me faltava resolver uma charada: Quais eram as verdadeiras intenções das nações do Fogo, Raio e Universo ao atacarem as outras? Isso permaneceria um mistério até que alguém descobrisse, ou fosse provado algo usando algum argumento qualquer. Porém, o que mais me intrigava era o fato de que aqueles que ordenaram os ataques são, na verdade, meu primos. Como Zeus permitiu isso? Eu, realmente, não sei...
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