quinta-feira, maio 19
Às vezes, me pergunto se todos os meus sonhos se tornarão realidade. Meus sonhos são todos tão... distantes. Tão grandes. Tão perfeitos. Mas, quando duvido de mim mesmo, me lembro que se eu acreditar, se eu buscar tudo o que quero, correndo atrás incansavelmente e indestrutivelmente pelos meus desejos, algum dia, terei de alcançá-los. É quase como um instinto, apesar de eu achar que realmente seja um. O instinto humano de ser feliz. Por isso, minha vida é uma caminhada imprevisível. Eu caio, me quebro, me sujo, me machuco, me corto, sangro. Mas, apesar de tudo, nunca me canso, e sempre ganho novas forças para continuar em frente, muitas dessas forças eu, sinceramente, nem sei de onde vêm. Só sei que tomam conta de mim, e o então fraco, torna-se forte. Destroem todo e qualquer pensamento repugnante em minha cabeça, exterminam tristezas e fraquezas, estraçalham barreiras. Uma imensurável e incompreensível força fluindo por entre as veias, que me encoraja a continuar sem tombar por um longo tempo. A força que me ergue quando estou caído. A força do Olimpo, dos deuses, que me consome e me torna imortal em meu caminho. Uma força chamada amor. Amor pela vida. Amor pela família. Amor pelo fracasso. Amor pela derrota. Amor pela humildade. Amor pela coragem. Amor pela vergonha. Amor pela dignidade. Amor pela honra. Amor pela razão. Amor pelo mito. Amor pelos inimigos. Amor pelos amigos. Amor pelos sonhos. Amor pela pessoa amada. Amor pelos deuses. Amor pelo Olimpo. Esse amor que me consome como uma chama mais quente que o próprio Tártaro, não me torna imortal fisicamente, mas sim moralmente. Me dá forças para amar mesmo minhas perdas (fracasso, derrota, vergonha, inimigos...), pois todas essas perdas serão aquelas que farão as vitórias terem valido à pena. Que graça teria a vida, se fosse feita só de vitórias? As vitórias seriam tão... comuns. É por isso que, no fundo, todas as perdas são ganhas, porque são elas que nos dão a coragem de seguir adiante, só que dessa vez, sem tropeçar.
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